Dados da Profissão
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Brandão, P. (2006). O arquitecto e outras imperfeições. Ética, identidade e prospectiva da profissão. Lisboa: Livros Horizonte.
O livro de Pedro Brandão (2006) corresponde ao segundo volume de uma dissertação de doutoramento. Está organizado em três capítulos: i) uma resenha histórica dos antecedentes da profissão de arquitecto; ii) questões da regulação a partir de uma distinção entre dois sistemas de normalização que países europeus adoptaram, tutelar e contratualista; iii) uma reflexão “prospectiva” sobre o exercício da profissão, isto é, formas possíveis de habitar a pele de arquitecto no futuro próximo. Inclui dados de um estudo europeu comparado sobre a deontologia profissional que o autor coordenou no Conselho dos Arquitectos (CAE), uma pesquisa sobre a forma como os arquitectos constroem as suas convicções profissionais e um estudo sobre a profissão, igualmente coordenado pelo autor para a então Associação dos Arquitectos Portugueses. O livro centra-se nas preocupações maiores do autor, as questões éticas, identitárias e construtivas/estratégicas do exercício da profissão de arquitecto na contemporaneidade.

Cabral, M. V. (coord.), Borges, V. (2006). Relatório Profissão: Arquitecto/a. Estudo promovido pela Ordem dos Arquitectos. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
O relatório coordenado por Manuel Villaverde Cabral (2006) e assinado pela investigadora Vera Borges, promovido pela Ordem dos Arquitectos, resulta de um inquérito aos profissionais do sector inscritos na Ordem dos Arquitectos para tentar caracterizar a “especificidade” da profissão de arquitecto na relação com outras profissões que lhe são próximas; como se insere no mercado de trabalho, como se organiza a classe e até que ponto se aproxima das chamadas profissões liberais; e como é que os arquitectos constroem a sua mundividência enquanto profissionais. Esse inquérito, realizado a partir de uma base de dados fornecida pela Ordem, foi feito por carta a 12 632 pessoas e validou 3 198 respostas.

Conseil des Architectes D’ Europe; Mirza & Nacey Research (2012). La profession d’ architecte en Europe 2012. Une étude du secteur commandité par le Conseil des Architectes d’ Europe (versão em língua francesa). Bruxelas; Ford, Arundel: Autor.
Os dados do terceiro estudo da iniciativa do Conselho dos Arquitectos da Europa, CAE (2012), depois dos de 2008 e de 2010, provêm de um convite aos 33 países europeus em que o CAE tinha representantes. Apenas 25 países – entre os quais Portugal – responderam de forma integral às questões colocadas. Para sublinhar esta diferença, os resultados foram apresentados tendo em conta, respectivamente, a “Europa dos 33” e a “Europa dos 25”. O estudo está dividido em duas secções. A primeira analisa o número de arquitectos, o perfil e a “reputação” da profissão; o mercado de arquitectura e de construção; a prática arquitectónica (incluindo rendimentos e partenariados entre escritórios de arquitectura); e uma caracterização dos arquitectos a partir do indivíduo (rendimentos, números de horas de trabalho, satisfação profissional, formação profissional). A segunda secção é composta por uma ficha individual com a caracterização de cada país através dos dados recolhidos.

Domp (2013). Estudo de caracterização dos arquitectos portugueses e da sua actividade profissional: relatório de resultados. Estudo promovido pela Ordem dos Arquitectos. Porto: Autor.
O estudo promovido pela Ordem dos Arquitectos com dados da Domp (2013), apresentados no 13.º Congresso dos Arquitectos realizado em Lisboa no início de julho de 2013, resulta de um trabalho dividido em duas partes: i) um inquérito online a 15 843 membros da Ordem dos Arquitectos para tentar caracterizar a “sua prática profissional”, com 2 633 respostas válidas; ii) uma sondagem telefónica a partir de uma base de dados a empresas de arquitectura (pouco mais de 3 mil empresas registadas no ano fiscal de 2011) para caracterizar a sua “dimensão, estrutura e actividade profissional”, de que resultaram 526 respostas validadas.

Gadanho, P. (2010). Arquitectura em público. Porto: Dafne Editora.
A obra de Pedro Gadanho (2010), resultado de uma dissertação de doutoramento, analisa a forma como o diário generalista Público incluiu temas de arquitectura desde a fundação do jornal e trata, com mais detalhe, o conteúdo desses artigos no período entre 1998 e 2005.

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