“As empresas de arquitectura têm, na sua maioria (60,4%) entre 2 e 4 colaboradores. Cumulativamente, 93,3% das empresas alvo do estudo indicou que a sua estrutura organizacional compreendia até 10 colaboradores. Este resultado é coerente com os dados do INE, de 2010, que indicam que 99,0% das empresas portuguesas de arquitectura eram constituídas por menos de 10 colaboradores. Todas as empresas indicaram ter, pelo menos, um Arquitecto como colaborador, sendo que, a maioria tem até 5 Arquitectos em funções (88,4%). Destas, 34,7% conta com apenas um.”
Domp (2013). Estudo de caracterização dos arquitectos portugueses e da sua actividade profissional: relatório de resultados. Estudo promovido pela Ordem dos Arquitectos (p. 74). Porto: Autor.
“72% dos inquiridos declarou prestar a maioria dos serviços a clientes particulares. O segundo tipo de cliente mais citado foi o Estado (empresas públicas, autarquias e governo central) (10,6%). As tipologias de projectos/planos desenvolvidos com maior frequência […] são as de habitação unifamiliar, as de reabilitação de edifícios e as de pequenas remodelações de interiores. Por outro lado, as desenvolvidas com menor frequência […] correspondem a edifícios religiosos, estações de serviços de transporte e estabelecimentos prisionais e de reinserção social. Quando questionados sobre outras tipologias de projectos não mencionados mas que a empresa desenvolvesse com frequência, os inquiridos indicaram, com mais frequência, arquitectura de interiores e mobiliário e processos de legalização e adequação.”
Domp (2013). Estudo de caracterização dos arquitectos portugueses e da sua actividade profissional: relatório de resultados. Estudo promovido pela Ordem dos Arquitectos (p. 90). Porto: Autor.
“O grupo de clientes mais importante dos arquitectos é o dos clientes individuais (45 por cento). Esta proporção é mais elevada na Grécia, Portugal, Espanha e Bélgica e mais baixa na Finlândia, Estónia e Dinamarca. A seguir, vem o sector público (18 por cento dos clientes), que é mais relevante na Dinamarca, Finlândia e Suécia e menos relevante na Grécia, Lituânia e Portugal.” [25 países considerados]
Conseil des Architectes d’ Europe; Mirza & Nacey Research (2012). La profession d’ architecte en Europe 2012. Une étude du secteur commandité par le Conseil des Architectes d’ Europe (versão em língua francesa) (p. 34). Bruxelas; Ford, Arundel: Autor.
“As receitas aumentam na proporção da dimensão dos escritórios. Um escritório de arquitectura com 3 a 5 membros tem receitas quatro vezes superiores às de um escritório com uma pessoa enquanto que um escritório com 6 a 10 pessoas declara receitas 6 a 10 vezes superiores às de um escritório unipessoal.” [25 países considerados]
Conseil des Architectes d’ Europe; Mirza & Nacey Research (2012). La profession d’ architecte en Europe 2012. Une étude du secteur commandité par le Conseil des Architectes d’ Europe (versão em língua francesa) (p. 42). Bruxelas; Ford, Arundel: Autor.